11.26.2017

A semelhança entre as ideais e as plantas


O intuito não é mudar a matriz energética de algum lugar.... Mas sim, cultivar ideias. E não as desperdiçar.
O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Enquanto o consumo global anual é de 21.593 milhões de toneladas, nós produzimos cerca de 290 milhões de toneladas por ano. Porém, infelizmente, também desperdiçamos boa parte do que cultivamos.

De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Akatu, entidade que trabalha para a questão do consumo consciente, desperdiçamos 20% dos alimentos produzidos no país no processamento culinário de lares ou restaurantes.
Por conta de questões culturais e também de estilo de vida, não utilizamos os alimentos em sua totalidade no preparo de nossas refeições, desprezando verduras, frutas e legumes por estarem ‘machucados’, tirando a polpa ao descascar frutas, não usando o talo das verduras…
Porém, o desperdício não se dá apenas no preparo das refeições: 20% dos alimentos produzidos são descartados na própria colheita por falhas nos processos de manuseio. Problemas na logística de transporte e armazenamento somam mais 8% de desperdícios.
E qual seria a relação entre esse desperdício de alimento, e o intuito do projeto apresentado em um post anterior? Basicamente é que foi pensando na geração de lixo e nesse desperdício que o projeto foi criado.
O dado que faz com que pensemos que o projeto e os estudos para montar, ou apenas teorizar o projeto, valem de algo é um já citado anteriormente: 20% dos alimentos produzidos são descartados na própria colheita. Se imaginarmos que o projeto, além de gerar energia gera fertilizantes que ajudariam no melhoramento do plantio, porquê não pensarmos que seria viável que produtores agrícolas investissem em projetos semelhantes.
Eis então que tanto as ideias quanto as plantas, precisam ser cultivadas, para que cresçam e transformem-se em alimento (metaforicamente, ou não), esse que nos fará crescer, crescidos plantaremos mais, e quanto mais se planta mais se colhe.

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